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Como uma carente escola pública do Piauí está entre as mais premiadas do país

 

À primeira vista, parece que uma coisa não combina com a outra. Cocal dos Alves, cidade do interior do Piauí, está entre as 30 cidades com o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país. De 0 a 1. Ao mesmo tempo, Cocal dos Alves possui uma das mais premiadas escolas públicas do país, campeã em diversas olimpíadas do conhecimento e com inúmeras aprovações em vestibulares de universidades públicas do Piauí. A escola de ensino médio Augustinho Brandão foi considerada a instituição estadual com a maior média no Enem 2012 em todo o Estado – o resultado do Enem 2013 por escola ainda não foi divulgado.

O segredo do sucesso é simples e complexo ao mesmo tempo: um grupo de professores cheios de vontade de mudar uma cruel realidade social. Ao mesmo tempo que implantaram um trabalho intenso em sala de aula, eles foram atrás de qualificação e conhecimento para ensinar – e posteriormente cobrar – os alunos. Tudo isso, enquanto se viravam para lecionar em uma escola sem estrutura. Em pouco tempo, os professores começaram a notar a diferença. No começo, alguns alunos chegaram até a cogitar desistir da escola, por causa da dificuldade. Mas, algo os motivou a continuar.

Dois anos depois da mudança de mentalidade e de metodologia, um dos professores decidiu inscrever alguns alunos da escola em uma competição de matemática, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). "Nossos alunos arrebentaram. A OBMEP serviu como avaliação do nosso trabalho. Um termômetro que nos mostrou que estávamos no caminho certo", explica a atual diretora da escola, Aurilene Vieira Brito.

O professor responsável pela aventura, que acabou se tornando um dos maiores casos de sucesso de uma escola no país, se chama Antonio Amaral. "Todos os anos, conseguimos premiar quase todos os alunos que participam da OBMEP. Mais do que menções honrosas e medalhas de bronze, que mostram que estamos entre as melhores escolas do Piauí, já conquistamos também várias medalhas de prata e ouro, o que prova que nossos estudantes conseguem competir com outros de escolas de todo o país", disse Amaral.

Após o sucesso na OBMEP, com 153 premiações até o momento, a escola começou a inscrever seus estudantes em outras olimpíadas, e já obteve êxito em competições de química, física, robótica, entre outras.

Segundo Aurilene, toda esta dedicação dos professores e alunos é pouco recompensada pelo Estado. A preparação para as olimpíadas é feita "na raça", depois do horário de aula, por professores que não recebem nem um centavo a mais para isso. "Nós preparamos aulas extras nos finais de semana que antecedem as olimpíadas para treinar os alunos. Até o lanche que servimos sai do nosso bolso. Se tem resultado, é porque damos a cara a tapa. De cima para baixo, nada acontece", desabafou.

Vestibular

Apesar do ótimo desempenho na OBMEP, o maior motivo de orgulho da escola é o bom resultado em vestibulares. Os vestibulandos da Augustinho Brandão têm entre 70 e 80% de aprovação. Em 2010, segundo a diretora, todos os alunos que prestaram vestibular passaram. Até hoje, três estudantes foram aprovados no curso de medicina. O sucesso é tanto que, em Teresina, capital do Estado, existe uma república de estudantes formada somente de ex-alunos do colégio de Cocal dos Alves.

São esses estudantes que saem para estudar na capital que incentivam quem está entrando agora a se dedicar no ensino médio. São eles, também, que estão começando a mudar o panorama de pobreza do município. "O psicólogo e o fisioterapeuta da cidade são ex-alunos nossos. Esses profissionais viram exemplos para quem está agora na escola. Mesmo quem ainda não se formou, mas está em um curso de ponta, já é visto como alguém que mudou de vida na cidade. Alguém que ascendeu socialmente", contou o professor Amaral.

Antigamente, o grande objetivo dos estudantes de Cocal dos Alves era se formar no ensino médio para tentar a vida no Rio de Janeiro. Agora, os jovens almejam ir para a capital do Estado se formar para, depois, retornarem à cidade natal em busca de melhorar a vida da população, contam os professores.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/10/23/escola-pobre-do-piaui-tem-153-medalhas-de-matematica-quer-saber-como.htm

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