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Como interpretar os sonhos segundo Freud

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Uma das coisas mais fascinantes de estudar a obra de Freud é a sensação de que “o que não quer dizer nada sempre quer dizer alguma coisa”. Talvez vocês já tenham ouvido a frase “Freud explica”, no que diz respeito à análise psiquiátrica, ele realmente explica quase tudo. Veja alguns trechos e ideias contidas no livro "A Interpretação dos Sonhos", de Freud, publicado pela primeira vez em 1900.

No Interpretação dos Sonhos, Freud introduz um elemento para a interpretação até então inédito, ou seja, ele é o primeiro autor a considerar um elemento a mais para fazer a análise da nossa vida onírica. Além do conteúdo manifesto do sonho – o que contamos sobre o que acabamos de sonhar – Freud também leva em conta as associações do próprio sonhador.

Temos, portanto, dois elementos:

1) o conteúdo manifesto – o que o sonhador conta, a narrativa do sonho tal qual o sonho é lembrado ao acordar ou nos dias seguintes;

2) o conteúdo latente – que é o significado do sonho, depois de analisado.

Para chegar ao conteúdo latente, o analista parte das associações individuais do sonhador de cada parte do que sonhou. No capítulo II, Análise de um sonho modelo, Freud escreve:

“Nosso primeiro passo no emprego desse método nos ensina que o que devemos tomar como objeto de nossa atenção não é o sonho como um todo, mas partes separadas de seu conteúdo. Quando digo ao paciente ainda novato: “Que é que lhe ocorre em relação a esse sonho?”, seu horizonte mental costuma transformar-se num vazio. No entanto, se colocar diante dele o sonho fracionado, ele me dará uma série de associações para cada fração, que poderiam ser descritas como os “pensamentos de fundo” dessa parte específica do sonho”.

Assim, cada elemento do sonho deve ser separado dos demais e para cada elemento devemos buscar as associações individuais para os elementos, para as partes do sonho. Por isso, o que contamos ao acordar, o conteúdo manifesto, praticamente nunca vai trazer logo de início o significado subjacente do sonho. Existem sim sonhos que são claros e até fáceis de entender, mas a maior parte vai precisar das associações individuais para que se possa descobrir o significado real, por trás do conteúdo manifesto.

Por exemplo, Freud relata um sonho de uma paciente. No sonho, ela via o seu sobrinho morto, em um caixão. A princípio, não podemos dizer nada sobre o significado do sonho, sem as associações da sonhadora.

Deste modo, Freud começa a pedir para que ela associasse, dissesse o que cada elemento do sonho a fazia lembrar e pensar. E logo chegaram ao sentido do sonho: realmente, há pouco tempo, um outro sobrinho seu havia falecido e naquela ocasião uma pessoa por quem ela era apaixonada apareceu no enterro.  Com isto, o que o sonho mostrava é que ela desejava ver novamente a pessoa por quem ela era apaixonada e que, por motivos alheios à sua vontade, não conseguira estabelecer um relacionamento amoroso.

Portanto, entre o conteúdo manifesto e o conteúdo latente nós temos as associações:

Conteúdo manifesto: sobrinho morto em um caixão

Associações:

Sobrinho: sobrinho morto (há pouco tempo). No enterro do sobrinho: presença do homem por quem era apaixonada.

Conteúdo latente: desejo de reencontrar o homem por quem era apaixonada.

Importante: na perspectiva da psicanálise de Freud, portanto, a interpretação é sempre individual. Cada pessoa é que vai associar aos elementos do que sonhou outras representações.

Esta paciente do Freud sonhou com caixão e pode associar a presença de um pretendente. Outra pessoa poderia sonhar com caixão e lembrar do avô, outra pessoa poderia sonhar com caixão e se lembrar do tempo em que trabalhou em uma funerária, quer dizer, a associação de cada elemento de um sonho vai ser sempre de cada um, vai ser sempre individual.

Fonte: https://www.psicologiamsn.com/2014/07/como-interpretar-os-sonhos-segundo-freud.html

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