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Imagens raras de memórias perdidas: o caso da Aviação em Revista

A mais antiga revista de aviação do Brasil já foi a Aviação em Revista, criada por aquele que foi provavelmente o primeiro jornalista especializado em aviação do Brasil, o paraense Lourival Nobre de Almeida, iniciou em fevereiro de 1938. Houve outras revistas de aviação brasileiras, na mesma época e épocas posteriores, mas ela acabou se tornando a mais longeva, após passar pelas mãos de quatro proprietários. Ao longo de mais de 70 anos a revista testemunhou em suas páginas, e frequentemente com cobertura inédita, o nascimento e morte de empresas aéreas brasileiras e do exterior, criação de aeroportos, os desafios dos aeroclubes, as novas tecnologias, a ida do homem à lua, as crises no setor de aviação, o impacto da alta do petróleo, as guerras, o conforto (ou falta dele) a bordo, e muitas outras notícias e assuntos tristes ou felizes.

Hoje, a mais longeva revista de aviação do Brasil é a Flap Internacional, cujo primeiro número circulou em 1962: quando ela começou a circular, a Aviação em Revista já tinha mantido informados por quase três décadas os leitores interessado em aviação.

No entanto, sem fôlego financeiro, o penúltimo proprietário da Aviação em Revista viu-se obrigado a “passar ponto”. Foi aí que seu último proprietário, que hoje é Secretário de Turismo no Estado do Rio de Janeiro assumiu a revista, mudou o nome fantasia da editora, contratou vários jornalistas, mudou o leiaute e aumentou a redação, deu novo projeto gráfico à publicação. Mas poucos meses depois, os jornalistas foram indo embora, sem receber salários, e o novo proprietário começou a colecionar, como réu, processos trabalhistas. O resultado macabro foi a revista ter minguado e desaparecido. Mal completou o 72o ano de vida.

A Aviação em Revista tinha, encadernados, quase todos os exemplares de sua vida editorial, exceto os de uns cinco ou seis anos seguidos, perdidos, não se sabe como, pelo seu segundo proprietário, hoje já falecido. Mas, nas demais edições encadernadas, estavam o testemunho vivo da história da aviação mundial ao longo de décadas. Agora, podemos e devemos perguntar: onde está esse material, atualmente? Até onde se sabe, após a revista ter fechado as portas, aproximadamente em 2009, o destino da coleção é ignorado. Com a palavra, o senhor Secretário de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, o último proprietário da Aviação em Revista.

Por outro lado, as imagens a seguir são da revista Aero Magazine. São ensaios em voo de aeronaves clássicas e/ou de grande importância para o mercado. A Editora Nova Cultural ficou com a revista até março de 2005 (edição 130). A segunda editora da revista em sua edição contemporânea (iniciada em 1994), chama-se Spring, que a editou de abril de 2005 (edição 131) até agosto de 2011 (Ed. 207), e seus funcionários confirmaram que todo o arquivo fotográfico da época da edição pela Nova Cultural foi jogado fora. Ou seja, mais uma vez temos um exemplo da falta de memória e preocupação com o passado do Brasil, aqui, no caso específico da aviação brasileira. Concorrem com esse crime empresas aeronáuticas gigantescas como a Embraer, cuja privatização contribuiu para a perda de muito material em seu processo – felizmente, a Embraer privada conseguiu resgatar parte de sua memória estatal, inclusive expostas em pequenos museus em suas instalações atuais, mesmo não sendo, com certeza, 100% do que possuía. O mesmo aconteceu com a Vasp, a Transbrasil, a Panair, a Cruzeiro, a Real Aerovias Brasil. Por raiva, por descuido, por desconhecimento, muita coisa foi jogada fora, estragada, rasgada ou destruída deliberadamente para apagar o passado.

Por outro lado, a Flap Internacional mantém. em seus arquivos, com todo cuidado e sendo digitalizado, muito material sobre a  aviação nacional, em fotos e papel, em parte adquirido no exterior, para que a história não se perca. Esperamos que iniciativas como essa, e não desastres como os citados acima, sirvam de exemplo para as publicações mais novas e que virão por aí.

As belíssimas fotos abaixo, dentre inúmeras outras, de diversos fotógrafos, podem ter ido parar no lixo, mas para Solange Galante, jornalista especializada exclusivamente em aviação desde 1995, ainda há esperança de recuperá-las. Se você conhece pessoas da área da aviação, compartilhe essa história. Quanto mais pessoas ajudarem, maiores serão as chances de chegar até os herdeiros dessas imagens tão raramente especiais. O e-mail da jornalista é: remigedeaguia@bol.com.br.

        

Fonte: http://caixapretadasolange.blogspot.com.br/2014/08/caixa-preta-107.html

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