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Psiquiatra fala sobre o psicopata assassino que matou 39 pessoas em Goiânia

 

A curiosidade de Katia Mecler, doutora em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi aguçada pelo caso de Tiago Henrique Gomes da Rocha, 26 anos. O seria killer (assassino em série) que foi preso em Goiânia no dia 14/10. À distância, sem ter entrado em contato com o suposto assassino, ela fez uma análise de material divulgado pela impressa, nas quais constam declarações de pessoas com que ele está em contato.

Katia é coordenadora do Departamento de Ética e Psiquiatria Legal da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), preceptora da residência médica em psiquiatria forense da UFRJ, psiquiatra forense do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto e do Instituto de Pericias Heitor Carrilho e membro da Câmara Técnica em Psiquiatria e Saúde Mental do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro. Com três prêmios concedidos pela Associação Brasileira de Psiquiatria, nas áreas de periculosidade criminal e incapacidade civil do doente mental, atualmente ela conduz uma pesquisa pioneira na área de reincidência criminal do doente mental infrator.

A psiquiatra esclarece que “se a investigação policial informar que ele é o autor de todos, ou pelo menos vários crimes, pode configurar o comportamento de um serial killer”. Isso porque a definição de tal, depende do evento de pelo menos três assassinatos em certo espaço de tempo, com um padrão semelhante na forma de execução e perfil das vítimas.

Comportamento 

Para a doutora, parte dos crimes têm mais características de padronização quanto ao perfil das vítimas, que são aqueles referentes ao assassinato de mulheres jovens e bonitas. Mas, uma parte combina menos, são atípicos, e, sendo assim, necessitam de comprovação mais apurada, podendo configurar uma ostentação vaidosa de Tiago, parte do perfil psicológico observado por Katia. “O comportamento descrito na imprensa é compatível com uma perturbação mental, chamada transtorno da personalidade antissocial grave, também chamada de psicopatia, somado a traços narcisistas e histriônicos”. A psiquiatra ainda destaca como relevante os indícios de frieza emocional, falta de empatia, crueldade, ausência de remorso e de culpa e a vaidade.

A especialista ainda destaca que esse perfil psicopata com traços narcisistas, pode levá-lo a assumir, por vaidade dada a maior notoriedade, um número mais elevado de vítimas, além das quais ele possa ter assassinado. Por isso, Katia frisa a importância da comprovação dessas mortes.

Sobre a corrente de teorias de quem se pergunta até que ponto Tiago é inocente e serve como bode expiatório em época eleitoral, a psiquiatra esclarece que a aparência nesses casos não pode servir como parâmetro de julgamento. “A personalidade descrita por vizinhos, não exclui a psicopatia, porque esses indivíduos podem ter o que um autor chamado Cleckey chamou de máscara da sanidade, parecendo cordatos e normais na vida social e pública”, considera.

Hipótese

Katia ainda explica que uma hipótese a ser considerada é que a conduta psicopática observada pelo suposto serial killer, dependendo da evolução do quadro clínico, pode ser o início de uma psicose. Esclarecendo que há diferenças entre indivíduos psicopatas e psicóticos. No primeiro caso, a pessoa não é considerada uma doença mental da forma como se considera de costume. Eles têm consciência do mal que praticam, são inteligentes e em geral atuam como bons atores, manipulando e mentindo, para transgredir regras, leis e não respeitando valores morais. Já no segundo caso, há a presença de doença mental com sintomas de delírios e alucinações, que levam o indivíduo a uma realidade à parte.

Quanto ao fato de Tiago ter tentado o suicídio a psiquiatra informa que esse quadro não é incomum em casos parecidos, mas que dificilmente o indivíduo consegue completar seu intento.

Fonte: http://www.dm.com.br/texto/194817-psicopata-narcisista-e-antissocial

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